Canção da Esperança

Canto, e o meu canto é pleno de dor e de magia. Canto qual colibri que clama à natureza...

Cazuza (espírito)

Canto, e o meu canto é pleno de dor e de magia...
canto qual colibri que clama à natureza...
É um canto que chora e entristece...
É um canto que reclama e enaltece...
Há um grito, uma voz rouca, parada na garganta...
É a voz que clama muda, em busca da esperança, do amor verdadeiro.
São almas tristes, sofridas, flores que murcham.  Terão vida?
Procuram e, por ora, sua busca será dorida.

Irmãos da Terra,
ouçam o canto dos desesperados...
Flores que um dia enfeitaram a vida,
Quem sabe, a sua vida...
Irmãos da Terra,
estendam as mãos em taças de bonança,
seja velho, jovem ou criança...
É uma vida no porto de partida...

Somos nós que precedemos na experiência,
São vocês que algum dia na existência,
buscaram o amor...
exalando o odor das flores murchas da vida...
Eu canto hoje,
nos portais da Eterna vida,
com o meu canto, e o coro das almas sofridas...
Clamo a você, irmão da Terra...
Exalta a vida...                                                                      

Do livro Canção da Esperançadiário de um Aidético,
de Robson Pinheiro Santos,
pelo Espírito Franklim (Ed. Casa dos Espíritos, BH. p. 104)

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