Ele se preparou para a anunciada chegada das naves em outubro. Elas viriam com a finalidade de se mostrar mesmo, disseram. Mas sabemos que Mário Roberto sempre tem com ele, além da luneta, um pincel, um lápis ou uma caneta. E quando não pinta escreve.
Já estou com torcicolo
De tanto olhar para o céu
Pois um amigo me disse
Sem assumir o dolo
Que uma nave surgiria
À noite ou no meio-dia
Como se fosse um chapéu...
Porém nada apareceu
E eu acho que de noite
Correndo e vagando ao léu
Com luz branca sobre a rua
Vi um disco lá no céu
Desconfio que era a Lua...
Marão, 14.10.2008
Comentários (3)